sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A Bélgica e sua gastronomia

Bandeira da Bélgica, fonte: google imagens.

Bélgica:

Este belíssimo país situado na porção noroeste da Europa Ocidental efetua divisas com a Holanda ao norte, Alemanha ao leste e França ao sul e oeste. É membro fundador e sede da União Europeia (EU) e também da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Possui cidades encantadoras como Bruxelas com sua imponente Grand-Place, a praça central da cidade, Patrimônio Mundial da UNESCO, onde estão situados o Hotel da Cidade e a Casa do Rei. Há também a pitoresca cidade de Bruges, com sua arquitetura medieval, chamada de “Veneza do norte” devido aos seus inúmeros canais que entremeiam a cidade adentro.
Mas estamos aqui para falar de gastronomia e Bélgica e cervejas tornaram-se praticamente sinônimos atualmente. Muitos especialistas e mestres cervejeiros dizem que as melhores cervejas do mundo lá estão, são elas as cervejas trapistas. Estas cervejas recebem um selo de autenticidade, garantindo seu processo de produção único, efetuado por monges da ordem trapista onde, dos 171 mosteiros trapistas existentes apenas 10 são detentores do direito do marcar suas cervejas com o selo da origem monástica. Outras cervejas belgas são amplamente conhecidas dentre os brasileiros, sendo a mais conhecida a Stella Artois. Outra curiosidade é o Delirium Trems Bar, localizado em Bruxelas, é detentor do recorde mundial em Janeiro de 2004 do maior número de rótulos de cerveja comercializados em um único estabelecimento, são 2004 (dois mil e quatro) rótulos de cervejas para o cliente se esbaldar.
Cervejas trapistas belgas, fonte: google imagens.


E para forrar o estômago evitando que o excesso de cerveja deixe esse pessoal embriagado abordaremos aqui no Blog Praça 5 uma receita que é uma delicia nacional e símbolo da gastronomia Belga, são os famosos Moules-Frites ou Mexilhões com batatas-fritas. Ao contrário do que muitos pensam mundo a fora a origem da batata frita não é francesa, mas sim belga. Devido os americanos chamarem batatas-fritas de french fries (batatas francesas), pois durante a 2ª guerra mundial os soldados americanos viam pessoas que falavam francês fritando batatas, porém essas pessoas eram belgas e não franceses, uma vez que na Bélgica o francês é a 2ª língua mais falada.

Moules frites, fonte: google imagens.

Receita: Moules Frites
Serve: 04 pessoas
Ingredientes:
·         01 quilo de mexilhões frescos.
·         30 mls de Azeite.
·         04 dentes de Alho.
·         300 mls de vinho Branco Seco.
·         100 gramas de manteiga sem sal.
·         Tomilho
·         Salsinha
·         Endrodill
·         600 gramas de batatas.
·         Óleo para fritar.
·         Sal.
·         Pimenta-do-reino.
·         02 unidades de limão siciliano como guarnição.

Modo de preparo:
Lave bem os mexilhões com uma escovinha em água correte fria e arranque a barba e escorra os mesmos. Pique os dentes de alho e os refogue no azeite até liberar o aroma adicione os mexilhões com a panela ainda bem quente e cozinhe de tampa fechada por 90 segundos, mexendo delicadamente na metade do processo. Abra a tampa, adicione o vinho, a manteiga, as ervas picadinhas. Tampe novamente e cozinhe por 02 minutos chacoalhando a panela tampada uma vez ou outra. Deligue o fogo, descarte os mexilhões que não se abriram durante o cozimento, tempere com sal e pimenta-do-reino e sirva.
            Para as batatas, descasque-as e corte em formato “palito”. Lave por três vezes em agua fria corrente para retirar o excesso de amido, o que deixa a fritura mais crocante, e seque em papel toalha. Aqueça o óleo até 120ºC e submerja as batatas cozinhando-as por 10 minutos, retire do óleo, escorra e leve no congelador por 30 minutos (aproveite este tempo para executar os mexilhões). Eleve a temperatura do óleo para 180ºC e frite as batatas até dourarem, escorra e tempere ainda quente com sal. Sirva com a maionese de sua preferência e acompanhado de uma boa cerveja belga.

Por: Tiago Mota.
Fonte: Et all. O grande livro da gastronomia: centro europeu. Hora pública editora. 1ªEd, 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário